sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Ancorado em teu Porto...


Após vários dias de viagem em alto mar, encontramos o nosso porto de abrigo. Chegamos perto do pôr-do-sol, numa quente tarde de Verão.
Á nossa frente a sublime visão do paraíso!
Uma ilha tropical, de vegetação abundante e luxuriante. Rodeada de um mar calmo de cor azul-turquesa e águas cristalinas.
“O quadro” diante dos nossos olhos, despertava-nos o desejo e aguçava a nossa libido.
Feitas a manobras de ancoragem era tempo para desfrutar daquelas férias, a dois, que jamais iremos esquecer. Preparamos o jantar, que por iniciativa da P, foi servido no convés da embarcação. Decantei o seu vinho preferido, que foi servido já a lua nos presenteava com a sua luz.
A noite, também ela, estava quente. E o vinho aquecera ainda mais os nossos corpos. Pelo que sugeri, dar um mergulho.
- Importas-te que não vá vestir o biquíni?
- Claro que não! Podes nadar como quiseres. Afinal estamos apenas os dois - fiz uma pausa – Ou sem nada se preferires!
- Acho que prefiro assim – disse a P.
Despindo, apenas, o soutien por baixo da camisola de malha, tipo rede. Deixando perceber os redondos e rijos seios que moldam a silhueta desta bela e sensual mulher.
Enquanto a P se dirigia para a plataforma situada na ré da embarcação, fui ligar os projectores externos situados nessa mesma zona. Aproveitei, também, para colocar uma música bem calma.
O ar estava suave e quente. O ar límpido, permitia-nos ver os milhares de estrelas que brilhavam no céu. Quando cheguei á plataforma da embarcação, já a P boiava de costas no meio do mar. Os mamilos dela tinham-se retraído com o frio da água, detectei o contorno escuro junto da púbis através das cuecas de nylon molhadas.
Mergulhei ao encontro da P surgindo á superfície por detrás dela. Agarrando-a pela nuca beijei-lhe os lábios delicadamente. Enquanto a trazia de volta á plataforma do veleiro Sussurrei-lhe ao ouvido
- Meu Deus, estás tão sexy! Deixas-me louco.
Ela sorriu. E colocando os seus braços em volta do meu pescoço beijou-me de tal forma, intensa, que quase me sufocou.
Já junto do veleiro agarrei-me á plataforma, para a fazer erguer com a ajuda da impulsão da água, de forma a os seus seios ficassem á altura da minha boca.
Suguei-lhe os mamilos erectos através da camisola molhada. Enquanto o fazia a água da sua camisola escorria-me pela boca. Quando a camisola ficou mais seca, deixei o corpo da P mergulhar depois erguia, de novo, e continuei a chupar-lhe os mamilos.
A P estava no céu. Agarrou-me pelo cabelo meteu-me a cara no meio dos seus seios inchados de prazer.
Ao fim de longos minutos, erguia de forma a ela ficar sentada na beira da plataforma com as suas cuecas e poucos centímetros de minha cara. Já prevendo a cena seguinte a P colocou as mãos atrás da cabeça e deixou-se cair para trás. Era evidente o seu estado de excitação. Sem mais demoras, passei-lhe os meus dedos, da mão direita, pelas cuecas molhadas.
Ainda dentro de água, inclinando-me para a frente suguei-lhe o pedaço o tecido de nylon entre as pernas. Era um misto de sabor salgado da água do mar e os seus sucos mais íntimos.
Brinquei e mordisquei-lhe o seu clítoris.
Aquelas sensações estavam a enlouquecer a P. Quando eu me movia, sentia alternadamente o frio do tecido molhado e o calor da minha boca. Não conseguia parar de mover as ancas, e de corpo arqueado, movia-se de encontro á minha língua.
Ergui levemente as ancas da P e puxei-a suavemente para dentro da água. Enquanto ela deslizava pelo meu corpo, afastei-lhe as cuecas e penetrei-lhe o corpo escaldante.
Enquanto a pouca ondulação nos embalava os corpos, atingimos o orgasmo quase simultaneamente.
Enquanto recuperávamos o fôlego, abraçados um ao outro a P disse-me:
- Há muito que sonhava com um momento assim, mas ainda foi melhor do que eu imaginava. Para quando outra surpresa, como esta?